O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo. Apesar de muitas vezes estar associado apenas à exposição solar, ele pode surgir mesmo em áreas pouco expostas e afetar pessoas de diferentes idades e tons de pele.
A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, o câncer de pele tem altas taxas de cura — e o papel do dermatologista nesse processo é fundamental.
Quais são os principais tipos de câncer de pele?
Os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, geralmente associados à exposição solar crônica. Já o melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo e pode evoluir rapidamente se não for tratado a tempo.
É por isso que o acompanhamento dermatológico regular é essencial. Identificar lesões suspeitas ainda em estágio inicial pode ser decisivo para o sucesso do tratamento.
Quando devo me preocupar com uma pinta ou mancha?
A regra do ABCDE ajuda a observar sinais de alerta:
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Asimetria
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Bordas irregulares
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Cores variadas
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Diâmetro maior que 6 mm
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Evolução (mudanças ao longo do tempo)
Se você notar qualquer alteração em pintas, manchas ou feridas que não cicatrizam, o ideal é procurar um dermatologista o quanto antes.
A consulta dermatológica vai além da estética
Durante a consulta, além da avaliação da pele para fins estéticos, realizo o exame completo de corpo (o chamado “mapeamento de lesões”) e, se necessário, solicito exames complementares ou realizo biópsias de áreas suspeitas.
Esse cuidado é fundamental não só para prevenir doenças graves, mas também para promover segurança e tranquilidade ao paciente.
Conclusão
O câncer de pele pode ser silencioso, mas com atenção e acompanhamento adequado, ele deixa de ser uma ameaça. A consulta dermatológica não é apenas sobre beleza — é também sobre cuidar da sua saúde com responsabilidade.
A prevenção começa no olhar atento. E um olhar treinado faz toda a diferença.